Muitas pesquisas foram feitas para relacionar a velocidade da bola com o tempo que o goleiro tem para a tomada de decisão, ação e defesa da mesma. Alguns desses relatos analisaram que se a bola atinge uma velocidade de 72 quilômetros por hora (20 m/s), por exemplo, ela levaria 0,57 s da marca do pênalti até chegar ao canto do gol, a 16 cm do poste. Considerando que a velocidade dos goleiros nessas condições é de 4 m/s foi obtido que ele levaria 0,99 s para ver o chute e alcançar a trave num salto. Desta forma, o goleiro teria que saltar a uma velocidade de 7,7 m/s para impedir que a bola ultrapasse a linha do gol no canto. Ainda neste contexto se verifica o curtíssimo espaço de tempo que o goleiro tem para averiguar a trajetória da bola, sua velocidade e então decidir qual a resposta motora mais adequada para a situação
Sendo assim, nessas condições, os goleiros não teriam a mínima chance de interceptar a bola, tornando necessária a realização da, tão polêmica, antecipação.
Antes se falava que o pênalti resumia-se a grande vantagem do batedor e, no que diz respeito ao goleiro, cabia a ele apenas escolher um lado para realizar o salto e contar com a sorte.
No futebol moderno, o treinamento do goleiro não se limita em melhorar sua performance em apenas termos físicos, mas também cognitivos, na tentativa de maximizar sua velocidade de reação e acelerar sua tomada de decisão em situações de campo, além de ser capaz de realizar uma breve leitura das cobrança através do conhecimento do cobrador.
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Pênalti: O dilema e a tomada de decisão do Goleiro
Editado por Dani Souto Esporte Educacional
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06:32
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