Chutar é uma forma de bater, na qual o pé é usado para fornecer força a um objeto. O chute é uma variação da corrida e uma modificação do padrão de andar, o diferindo dos outros padrões pela força que é aplicado com o membro de balanço anterior ao contato. Segundo estes autores os pontos críticos do chute com o dorso do pé são: o posicionamento do membro de suporte, o balanço do membro de chute e o posicionamento do corpo para o contato com a bola.
Bater na bola lateralmente faz com que, em função do giro sobre seu próprio eixo — para a direita ou para a esquerda —, ela se desvie da trajetória normal. Chutando corretamente a bola — na parte de cima ou de baixo, na lateral direita ou esquerda — é possível fazê-la descrever curvas numa trajetória aparentemente imprevisível. Os jogadores mais habilidosos até conseguem marcar gols em cobrança de escanteio, quando a bola parte da mesma linha onde estão fincadas as traves. E o gol olímpico, assim chamado por ter sido obtido pela primeira vez pela Seleção do Uruguai nos Jogos Olímpicos de 1924.
Ao girar sobre seu próprio eixo, a superfície da bola sofre o atrito do ar. Isso influi na velocidade com que o ar passa ao seu redor: na parte superior da bola, o ar é mais rápido; na inferior, mais lento. Devido a essa diferença de velocidade — assim como no caso das asas do avião —, ocorre uma diferença de pressão entre a parte de cima e a de baixo; em conseqüência, chutada embaixo, a bola sobe, numa trajetória também determinada pela força de gravidade e a resistência do ar.
Alguns macetes, posicionamento do pé, do corpo e categoria. O chute com efeito é uma arte no futebol e a sua execução bem feita pode trazer um resultado excelente.
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