A profissão de Juiz de Futebol




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Também chamado de árbitro, o juiz de futebol é o profissional que atua em uma partida dessa modalidade de esporte, em que o objetivo é marcar gols, feitos por um time contra o adversário, sendo que aquele que sair com maior saldo de gols é o vencedor. O juiz coordena a atuação durante o jogo, e por meio do apito anuncia tanto o início como o final da partida, além de fazer cumprir as regras do esporte, como a cobrança de faltas, pênaltis, expulsão, escanteio, entre outros. Sua atuação é fundamental, e sem ela, o jogo não se inicia.

Quais as características necessárias?

Para ser um bom profissional desta área, é necessário ter gosto pelos esportes em geral, principalmente pelo futebol. Além disso, é importante apresentar as seguintes características:
Bom preparo físico e mental
Capacidade de liderança
Autoridade
Imparcialidade
Bom senso
Moralidade
Honestidade
Paciência
Capacidade de observação
Conhecimento das regras do jogo
Saber trabalhar sob pressão
Coragem
Ainda, de acordo com o regulamento da Escola de Arbitragem da Federação Paulista de Futebol, os candidatos a árbitro que se inscreveram até janeiro de 2007 para o curso de formação de juizes, deveriam apresentar as seguintes características:
altura mínima de 1,60m
nascidos entre os anos de 1977 a 1990
não serem portadores de doença ou defeito físico incompatível com a prática de arbitragem
*Segundo o Projeto de Lei 6212/05 que está em análise pela Câmara, que regulamenta a profissão de juiz, o interessado deverá ter pelo menos 18 anos e ensino médio completo. Outro requisito solicitado é a apresentação de atestado de saúde física e mental emitido pelas federações. Porém, como o projeto ainda não foi aprovado, estes pré-requisitos técnicos ainda não são requeridos para qualificar-se na profissão, de acordo com o Ministério do Trabalho. Porém, essa não-regulamentação não elimina as condições que devem ser apresentadas à Federação Paulista de Futebol para tornar-se árbitro, dado que a Instituição é quem determina seus pré-requisitos para ingresso de candidatos a juízes em seu curso de formação.

Qual a formação necessária?

Segundo a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e a Federação Internacional de Futebol (FIFA), é exigida a formação do segundo grau para a efetivação do juiz nos quadros de arbitragem destas instituições. A FIFA também exige que os árbitros falem o idioma Inglês para exercer sua função. Além disso, para fazer parte das Federações de Futebol dos diversos estados brasileiros, é necessário, que o candidato a juiz, com o diploma de segundo grau em mãos, se submeta a uma prova escrita, avaliação do perfil físico e diagnóstico psicológico para fazer o curso de árbitros, que tem duração mínima de um ano e a inscrição é feita na própria federação ou pelo site. Assim, ele estará apto a atuar em partidas de futebol oficiais de todo o país.

Principais atividades

O juiz de futebol é aquele que regula a atuação durante uma partida, por meio de seu apito. Por isso, suas principais atividades dentro e fora do estádio, são:
Garantir o cumprimento das regras do jogo
Autorizar o início da partida
Aplicar penalidades aos jogadores, que vão desde faltas até a expulsão
Autorizar a cobrança de faltas de um time sobre o outro
Autorizar a cobrança do escanteio
Permitir a cobrança de pênaltis, mediante a quebra de regras do jogo, por ele observadas durante a partida
Indicar o tempo extra de jogo do primeiro e segundo tempo
Autorizar o término do jogo
Após o final da partida, fazer a entrega ao Departamento Técnico da Federação de Futebol a súmula e os relatórios da partida, de forma legível e até às 9 horas do dia seguinte de seu término

Áreas de atuação e especialidades

Uma partida de futebol conta com a presença de quatro árbitros:
Árbitro central: árbitro principal que fica em campo durante toda a partida, que tem autoridade total para fazer cumprir as regras do jogo
Árbitros assistentes ou bandeirinhas: cada partida de futebol possui dois bandeirinhas responsáveis por marcar impedimentos, saída de bola e auxiliar o juiz principal na marcação de faltas e outras penalidades
Quarto árbitro: árbitro reserva
Para os juízes com formação completa adquirida no Curso de Arbitragem reconhecido pela Federação Internacional de Futebol (FIFA) e pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e que desejam apitar partidas oficiais, as áreas de atuação são promissoras e amplas. Sendo filiados à Confederação de Futebol de seu estado, ele poderá atuar em diversas partidas de reconhecimento regional ou até nacional. Iniciando a atuação em federações estaduais, apitando jogos em ligas como a Bragantina, ou Araçatubense (no caso da Federação Paulista de Futebol), passando a atuar em jogos de competições latino-americanas, como a Copa América, podendo chegar até o topo de sua carreira, apitando até um jogo de copa do mundo. O importante é dedicar-se para ser aprovado no curso de formação de árbitros e esforçar-se para dar seu melhor nas partidas em que atuar.

Mercado de Trabalho

Devido a grande paixão pelo futebol, característica do povo brasileiro, a profissão de juiz está constantemente em alta. Com a exigência do curso de formação de juízes, essa profissão torna-se, ao mesmo tempo, mais competitiva, com maiores critérios diferenciais que proporcionarão uma melhor escolha por parte das instituições de esporte do país. Para adquirir reconhecimento, é importante que o candidato a juiz busque uma atuação marcante em seu estado ou região, para posteriormente apitar partidas de âmbito nacional. De norte a sul do país, as ligas regionais têm força para preparar esses juízes, sendo que estados com maior número de ligas, como São Paulo, facilita a sua entrada em um mercado de trabalho promissor. Com isso, é importante obter este papel de destaque, para alcançar um reconhecimento, até, internacional.

Curiosidades

Nos primeiros anos do futebol, eram os próprios jogadores que acusavam as infrações, pois os ingleses acreditavam no cavalheirismo de quem participava do jogo. Esse hábito verificou-se, muitos anos depois, numa partida entre as seleções do Brasil e Argentina, disputada em Buenos Aires. Jogo duro que estava empatado em um gol, quando a Argentina marcou um segundo. Depois que o juiz havia confirmado o gol, acreditem, um argentino correu para ele e pediu para anular o tento porque havia cometido infração antes. É claro que, entre os fleumáticos ingleses, sempre havia os mais espertinhos, os "menos britânicos", que se continham e deixavam de acusar suas infrações, criando problemas. A Liga Inglesa passou a buscar uma solução que veio em 1878, ao decidir pela colocação em campo de mais um participante, o "referee", encarregado de apontar as faltas. Para assinalar o jogo faltoso, o "referee" ganhou, como equipamento, uma bandeirola vermelha de 15x15 centímetros. Três anos depois, isto é, em 1881 a bandeirola foi posta ao lado, sendo substituída pelo apito, instrumento que, silvado, interrompia com maior facilidade o jogo. Essa evolução ganhou maior força a partir de 1894, quando se determinou que, as decisões do "referee" eram irrecorríveis. No Brasil, durante longo tempo, o "referee" foi chamado de juiz. A partir de 1964, quando ocorreu a revolução que implantou o regime militar, as autoridades recomendaram à imprensa que, para diferenciar o juiz de futebol do magistrado, se usasse outra designação surgindo, assim, a de Árbitro.
Fonte: Brasil Profissões


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A profissão de Juiz de Futebol A profissão de Juiz de Futebol Editado por Dani Souto Esporte Educacional on 08:28 Nota do Post: 5

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